Tuesday, August 31, 2010

bobim


Há manhãs e que acho mesmo que sou uma boa companhia pro café
Pareço insana?
Saio comigo mesma pelas ruas frescas e vou àlguma cafeteria que eu goste, ou coisa parecida.
Tomo o café que adoro, como o que mais me apetecer, leio uma boa revista.
E fico ali, comigo mesma. Me divirto!
Parece papo de auto ajuda né? Talvez até seja, mas não é essa proposta.
Gosto mesmo do café da manhã.


(Imagem tirada daqui)


Se estou em casa curto fazer uma café pra mim, ler o jornal sem hora pra nada, tomando um pouco de sol que possa entrar por alguma fresta, sem aquecer demaaaiiss da conta...

Como, em geral, meu dia segue melhor quando começo assim, acho mesmo que sou uma boa companhia para o café.
=P

Wednesday, July 28, 2010

Bom pessoinhas felizes aí do outro lado da telinha (ou telona, ou enfim...)...
Continuando a engatinhar pelo meu retorno às teclas, abro meu coraçãozinho de polpa de cupuaçu pra vcs.


Decidi o próximo livro a ser adquirido:



Ando bem fanzoca do Xexeo e decidi depois de ler algumas sinopses
Quase tão bom quanto aguardar os livros que compramos por internet, é aguardar o dia do pagamento pra comprar =P
Segunda feira: me aguarde!

Enquanto isso termino o:

E posso opinar aqui em seguida.

E por aí vamos.

Tuesday, July 20, 2010




Semana passada comecei a ensaiar um post sobre minha aventura na BR 040 na madrugada de segunda.
O post foi interrompido por um chamado do meu chefe. Ficou nos rascunhos e quando fui abrir hoje vi que não tinha nada de interessante pra você, leitor sobrevivente de tanta seca por aqui.
Por isso deletei tudo e comecei de novo.
Comecei sem ter o que te dizer mesmo, apenas por ter de começar (acho uma graça as pessoas que dizem "ter de" ao invés de "ter que". Aí resolvi experimentar) de algum lugar.
Em geral deixo esse blog às moscas e só volto quando adoeço do corpo ou do coraçãozinho de manteiga.
Talvez já esteja doente e nem vi, mas essa é uma tentativa de me antecipar a este estado doentio.

Claro que não tenho nada de interessante pra dizer. Ainda bem que esse bloguezinho que Deus e a Sirléia (minha professora da época da FaE) me deram está praticamente abandonado.
Ganho tempo de pensar algo bonzinho pra dizer.
Então, por hora, fica a humilde dica: CD Show dos 25 anos de carreira do Oswaldo Montenegro. Adoro o cara e o show é mto bacana:

As composições do cara são geniais, a seleção nesse CD ficou bacana (apesar de eu ter sentid falta de algumas canções da minha preferência), ouví-lo falar já é bem divertido... enfim! pra quem gosta fica a dica.
E por enquanto é só.


Wednesday, January 27, 2010


Friday, January 22, 2010


Cerca viDa

Eu faço uma cerca viva ao meu redor
dia a dia.
Teço com a hera e o capim que me restam
E com tudo de bom que há em mim
E que não encosta em você

Eu faço uma cerca viva ao meu redor
dia a dia.
Aqui dentro é seguro e quente
Dentro do possível
Eu mesma me acompanho

Eu faço uma cerca viva ao meu redor
dia a dia.
os tempos passam confortáveis
sou (até) feliz muitas vezes por dia
concentrada de mim

Eu faço uma cerca viva ao meu redor
dia a dia.
A construção é lenta
Mas quase não há espinhos
e quando há, são virados para fora

Eu faço uma cerca viva ao meu redor
dia a dia.
Espero que seu amor venha
Espero que seu amor vá
Espero.
Daniela Campelo

Wednesday, January 20, 2010

Hoje é dia do fusquinha

Eu quero!

Confesso

"Confesso, acordei achando tudo indiferente
Verdade, acabei sentindo cada dia igual
Quem sabe isso passa sendo eu tão inconstante?
Quem sabe o amor tenha chegado ao final...

Não vou dizer que tudo é banalidade
Ainda há surpresas
Mas eu sempre quero mais
É mesmo exagero ou vaidade
Eu não te dou sossego,
Eu não te deixo em paz

Tanta coisa foi acumulando em nossa vida
Eu fui sentindo falta de um vão pra me esconder
Aos poucos fui ficando mesmo sem saída
Perder o vazio é empobrecer

Não vou querer ser o dono da verdade
Também tenho saudade
Mas já são "quarta" e tal
Talvez eu passe um tempo longe da cidade
Quem sabe eu volte cedo
Ou não volte mais

Não vou pedir a porta aberta
É como olhar pra trás
Não vou mentir
Nem tudo que falei eu sou capaz
Não vou roubar teu tempo,
Eu já roubei demais"
Ana Carolina

Tuesday, January 19, 2010

DE COMO INVENTAR UM FINAL FELIZ

Xico Sá


Neste veraneio, lembrei muito de Ilia, encanto de moça, musa do mar Mediterrâneo, grega que não gostava das tragédias escritas na sua terra, preferia sempre um outro final para tais histórias. Daí contava o mais triste das desgraças caseiras, como Édipo-Rei, por exemplo, sempre com epílogo de felicidade. Ninguém matava ninguém, muito menos filho e pai, a mãe só entrava no meio e, no “the end”, todos espocavam champanhe no litoral.
Conheci Ilia em “Nunca aos domingos”, filme de 1960, dirigido por um bravo Jules Dassin, homem perseguido nos EUA por causa das suas ideias generosamente comunistas.
Ilia é uma bela e caridosa prostituta. Quando gosta mesmo de um cara, não cobra nada. Em um bar na beira do cais, brinca de transformar o trágico em leveza. Os marinheiros e demais convivas riem abestalhados com tamanha graça da fofa.
Ela ama a vida, desde que nunca ouça o que chama "a voz de domingo", a conversa fiada do homem apaixonado que lhe pede em casamento. Ela quer apenas se divertir. E pronto.
Mas eis que chega Homero, um norte-americano abestalhadíssimo que vai para a Grécia estudar as razões da derrocada do macho helênico. A pretensão é entender porque um povo tão sábio, cujos professores foram Sócrates e Aristóteles, entre outros bambas da filosofia e da arte, está entregue à farra, à esbórnia e à banalidade.
Ele tenta, de todas as maneiras, tirar Ilia daquela vida. Só o conhecimento salva, pensava o besta. A loira (a atriz Melina Mercouri) até que cai um pouco no conto do mala, mas logo se recupera. Apenas um pequeno drama.
Mas o lindo é que continua convicta na sua forma de narrar qualquer história que um dia tenha sido trágica. O final, para a galega, terá sempre que ser feliz e litorâneo. E tudo acaba na beira-mar, diz a gênia, no seu mantra permanente.
E que 2010 seja um ano narrado pela generosa prostituta grega, que até admite as dores do mundo, as inevitáveis nódoas da rotina, mas que a tragédia não vingue nunca com toda a sua ira possível.